Experiência de Deus

Pe. Reginaldo Manzotti

Cornélio Procópio - PR

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Atualizado em 05-08-2019 às 11:30:35

Detento simula estar passando mal e cria problemas na Cadeia Pública de Cornélio Procópio


Segundo o SGT Alves da Polícia Militar de Cornélio Procópio, no final da manhã de sábado, socorristas do SAMU solicitaram a presença de uma equipe de Rádio Patrulha na Cadeia Pública da cidade, pois um detento reclamava estar passando mal e precisa ser encaminhado para atendimento médico na Santa Casa, havendo a necessidade de escolta policial.

De acordo com o SGT Alves, já no mini presidio, a equipe responsável pela escolta foi informada pelos socorristas do SAMU que o detento reclamava de fortes dores abdominais, inclusive teria tido convulsões e vomitado sangue.

Diante disso ele foi levado para a Santa Casa e após passar por uma avaliação clínica, foi constatado pelos médicos que o atenderam, que tudo não passava de uma farsa, ele teria simulado tudo, inclusive no momento que era atendido no pronto-socorro.

De qualquer forma ele foi medicado e liberado pelos médicos, sendo o mesmo levado de volta para a cadeia pela equipe do SAMU sob a escolta da PM.

Chegando ao mini presidio, o detento, que logo pulou da ambulância e ficou em pé, demostrando que realmente teria mentido, foi encaminhado para a sua cela, mas no caminho e antes este se rebelou e passou a agredir o agente carcerário que o conduzia.

Conforme relato do SGT Alves, o detento deferiu vários socos na cabeça do agente e só parou quando foi contido por outros agentes, que foram ameaças de morte por ele.

O detento disse pertencer a uma facção criminosa e ter conhecimento da rotina dos agentes, inclusive o local onde residem e o caminho que tomam para chegar as suas casa, afirmando que a qualquer momento iria ataca-los na prisão.

Diante dos problemas gerados, o detento foi encaminhado a Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado por ameaça, o que deve complicar mais ainda sua situação perante a Justiça, informou o SGT Alves.

O SGT Alves esclareceu que é habitual a PM realizar este tipo de escolta, hora para acompanhar os detentos para audiências ou para encaminhamento médico, correndo as equipes o risco de uma tentativa de resgate, fugas ou mesmo agressões.



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